Thursday, November 16, 2017

Janela dos meus afetos...


Janela dos meus afetos…
Respiro com o ar da alma
Que me serena e que me acalma…
Suspiro com a sensação
De viver da vida tudo com a confirmação…
Dos sentimentos nutridos
Das emoções feitas discursos ditos...
Aqueles saídos do fundo das entranhas
Aquelas emoções cheias de façanhas…
Falo-te com vontade de expressar a dor
Que é causada pela distância que cria algo desolador…
Falo-te ainda com a esperança que me escutes
E que o meu coração ouças: aquele que admiras por suas virtudes…
Aquele elemento que dizias ser pleno de um mundo
Um mundo muito profundo…
Que te revelou um ser
Um ser que te fez acordar e amanhecer…
Um ser que te fez
Fascinar e te levou a amo-te dizer…
Quero poder chegar bem no teu íntimo
E te dizer que és quem me eleva para o cimo…
Quem só pelo teu ser existir
Me leva a não desistir…
De tentar no teu amago perfurar
E te fazer sorrir, e te fazer respirar…
Bem dentro de mim há vontade incessante
De te dizer: amor, ser de beleza fascinante…
Tu que és luz viva e relevante
Um ser que quero amar: como Beatriz amou Dante…
Ao ponto de seres para mim inspiração
E por ti querer lutar até à exaustão…
Para seres para mim a minha casa
Onde me possa abrigar e sentir debaixo da tua asa…
Para ser para ti um abrigo reconfortante
Com aquele abraço que dizias ser vital e importante…
Para forças te dar
 E as pecinhas esmigalhadas poder colar…
Porque és para mim divina edificação dos celestiais arquitetos
Porque te falo estando na janela dos meus afetos…

João Paulo S. Félix 

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