Saturday, October 31, 2020

Quer o destino...

 



Quer o destino...

Sigo o desígnio de escrever

Para algo poder amanhecer...

E o mundo dar a conhecer

Realidades sentidas...

De emoções vividas

E vamos seguir

E deixar fluir...

Deixar que algo de convicção

Tome parte da ação...

E venha falar

Do sentimento de amar...

O amor

Esse estádio de fervor...

De pensamento constante

De sentimento nada errante...

Amor

De esplendor...

Que és do Homem o alvor

Para entre os olhares...

Que são novos ares

Para a alma...

Que nos acalma

Que são elixir...

Que nos faz existir

Porque do nada se fez tudo...

Um tudo ruidoso e mudo

Com atos, gestos e expressões...

Para unires dois corações

De seres predestinados...

E pelos anjos fadados

Aos amores...

Ao amor de mil e uma cores

De infinitos odores...

Odor de cumplicidade

Cheiro a amor sem idade...

Fragrância de serenidade

Que une para a eternidade...

Quem ousou sim dizer

E caminhos querer...

Querer ver

Ver, viver e receber...

Como um testemunho de uma maratona

Que faz o amor estar sempre à tona...

E a ser presença evidente

Que faz do Homem ser contente...

E ser que desmistifica

A solidão que se edifica...

Aquela que se tolda

E que o amor solda...

Solda de dois e faz um

Tornando tudo comum...

Um comum com paixão e amor

Amor imaculado e indolor...

Um amor que faz dourar de ouro mais fino

O nosso amor... Amor nosso, porque isso... Isso quer o destino...

João Paulo S. Félix

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