Tempestade...

 

Tempestade...

A vida é uma hecatombe

De acontecimentos perante os quais incumbe...

Ao ser ter capacidade

De enfrentar toda e qualquer adversidade...

A vida é uma sucessão

De momentos que tocam o coração...

Que tocam e nos desafiam

Que nos levam e convidam...

Assim como há algo de transcendente

Colossal, vital e irreverente...

Algo que causa furacão

Ao nosso âmago de sedução...

Algo que nos seduz

E que por um trilho nos conduz...

Um trilho que mata a solidão

Um caminho de paixão...

Ardente e de altiva fascinação...

Porque nos leva ao perfeito

Perfeito e algo sem defeito...

A um viver especial

De algo fora do banal...

Um sentimento de cumplicidade

Algo que é a razão de haver humanidade...

Porque o caminho só tem uma nomenclatura

Porque o trilho só tem uma assinatura...

E é um intenso decreto pleno de vigor

Para viver o sentimento de amor...

Que é desafiante

Que é fenomenal e galopante...

Algo que arrebatador

Que quita toda a terrena dor...

Um estádio que é reparador

Amor... Que fabuloso...

Um sentimento que é milagroso

Amor... Que é vivificante...

E deveras fascinante

Amor... Luz do dia...

Capaz de deglutir toda a meteorologia
Capaz de ser o sol em tempo de pluviosidade...

Capaz de ser verão num frio de inverno

Porque o amor é sentimento pleno e terno...

Amor: que faz surgir fina flor

Neste espaço de névoa e sem cor...

Porque o amor é plenitude de verdade

Porque o amor é desertor de toda a tempestade...

João Paulo S. Félix