Sunday, October 18, 2020

Amanhecer...

 



Amanhecer...

Quero poder todos os dias despertar

Despertar e poder, em júbilo, alvorar...

Poder a cada manhã um cântico entoar

Uma melodia de amar...

Vinda do coração

Esse lugar de perfeição...

Esse lugar

Onde te venho a lembrar...

A ti doce esperança

De uma existência de bonança...

Com arrojo e confiança

Contigo amor...

Quero regar a nossa flor

A mais bonita do jardim...

Aquela regada com a água sem fim

Uma água de afetos...

De ternuras e de gestos

Uma água de pensamentos...

E de constantes ensinamentos

Vindos dos nossos viveres...

Do nosso fazer acontecer

E como dele há saudade...

Num tempo feito eternidade

Porque contigo há tempo a congelar...

Para o nós se evidenciar

Para nos marcar...

Para cada momento recordar

Porque és...

As meias invisíveis dos meus pés

A encaminhar...

Cada rumo e cada direção

Com arte, arrojo e motivação...

Porque contigo sou herói de altiva condição

Porque a teu lado há derrube da solidão...

Porque não há muito a elencar

Porque o que se sente é o simples ato de amar...

De amar, de pensar e mesmo que em silêncio acalentar

Acalentar no incessante ato de orar...

Orar para sublimar

E há divinal condição exponenciar...

Quem nos faz tudo sentir

Quem vem a ser o nosso doce sorrir...

Quem vem ser a nossa leve pureza

Quem é para sempre a certeza...

De querer morrer

Para o escárnio e mal dizer...

Morrer para a solitária condição

E sempre estar mão na mão...

Com alguém: aquele alguém de sagração

Porque te amo e sempre to vou dizer...

Porque és tu razão: do ato do meu amanhecer...

João Paulo S. Félix

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