Tuesday, July 26, 2022

Serenidade...



Serenidade...

Visto-me da noite que lá fora vigora

Visto-me do silêncio que devora...

E em média luz

Na paz à qual o tempo conduz...

Colocado despido das roupas mundanas

Envolvo-me em emoções contemporâneas...

Dou por mim na feliz calmia

De ouvir a terna e envolvente melodia...

Que de ti me faz lembrar

E me tende para ti me transportar...

E do nada o semblante se muda

E o sorriso tem lugar, nesta noite de voz surda...

Dou por mim a solfejar

O teu nome: nome de quem quero amar...

De quem amo para a imortalidade

Ser que amo para além da saciedade...

Porque somos ambos parte integrante

De um ser: o mesmo ser fascinante...

E eletrizante

Que vive amor sufocante...

Ofegante

Intenso e até à alma penetrante...

Um amor nada errante

Um amor mais certo que as matemáticas...

Essas ciências exatas e erráticas

Porque calculam pesos com a razão...

E o amor não conhece proporção

Porque amor é evasão...

Que abraça os lábios e enreda mentes

Para vivências vivificantes...

Que nos façam sentir vivos

E sentir que somos altivos...

Sentir que somos os donos do leme

Para viver o sentimento que não teme...

O sentimento da sinceridade

Da simplicidade feita perfeita banalidade...

O amor da eternidade

O amor que põe termo à crueldade...

O amor que tudo entende e compreende

O amor que tudo repare e não ofende...

Amor sentimento sempre presente

Sempre a iluminar do nascente ao oriente...

Amor: sentimento Alma e Ómega

Amor sentimento que nada nega...

Amor que avalanche tu causas

Que bom amar sem pausas...

Porque amor não para e sempre acontece

Quando puro é e o coração conhece...

Amor: sentimento vivido nesta humanidade

Amor: sentimento feliz... Amor: amor que é serenidade...

João Paulo S. Félix 

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