Inferno das emoções inflamadas...
Nesta labadera de altiva temperatura
Dou por mim em senil loucura...
De mais te desejar
De mais te querer beijar...
Possuir e em êxtase te colocar
Dos nossos corpos fundir e os mesmos humidificar...
Como e quanto te quero e venho a sublimar
Mais do que a água que faz hidratar...
Hidratar e que faz viver
Que se lixe a vivência se não te tiver...
Que o mundo desabe
E que tudo mais acabe...
Porque nada mais importa
Porque é por ti que o meu ser exorta...
Porque és a razão de eu ainda aqui estar
Porque é por ti, que a cada novo dia tendo a despertar...
Porque sem te amar
Já me teria querido precipitar...
Do abismo e ao mundo... ao mundo da minha presença privar
Chama-me louco... o que tu quiseres...
Porque abomino os outros banais seres
E troco todos pela tua presença...
Porque tu: tu és a essência da boa esperança
Porque és para mim a segurança e a bonança...
A minha fortaleza e refúgio
Porque és a razão de querer viver mesmo que preso por um fio...
Porque és a vital e altivo desafio
Porque és prova de vida e constante aventura...
E constante superação de mundana amargura
Porque és a doçura...
A felicidade há muito esperada
Porque és a criatura por mim amada...
Porque sem ti a minha vida não vale nada
Porque mesmo que em guerra o mundo venha a estar...
Porque mesmo que a monetária bolsa venha a colapsar
Sei que tudo tenderei a superar...
Por sentir e saber que lá sempre vais estar
E sempre te vou poder amar...
E lembrar as palavras trocadas
As memórias do nós jamais apagadas...
Tudo exponenciado no inferno das emoções inflamadas...
João Paulo S. Félix
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