Do amor para a infinita posteridade...
Fala-me do amor para além da sexualidade...
Sim, hoje quero a paz e a serenidade
Hoje quero a plenitude de algo sem idade...
Ou vivido sem ligar à localidade
Quero que me fazes da candura...
Que vira afeto de ternura
Do olhar doce e aconchegante...
O amor feito sentimento reconfortante
Fala-me amor do nosso sentimento...
Fala-me dele e como ele dá alento
Para o viver neste mundo sinuoso...
Neste lugar de ruido virtuoso
Fala-me da esperança....
De como o amor é ato de bonança
Ato que fira fármaco calmante...
De toda a azáfama inquietante
Fala-me, por favor, da beleza
Do amor nosso feito terna realeza...
Fala-me novamente como tudo começou
Sim de como tudo se principiou...
É energizante tudo recordar
De como tudo superamos para aqui chegar...
Fala-me com vagar
De como nos fomos nós entregar...
Aos encantos um do outro criando um só
De como desejamos ficar juntos até o corpo virar pó...
Fala-me por entre as batidas dos relógios de Igreja
E de como o outro o coração enseja...
Ter sempre junto e na proximidade
Para ser fortaleza bela e de verdade...
Que cure as feridas e os males do mundo
Para que possamos ir bem dentro ao mais profundo...
E tirar toda a vontade da verdade
De nos unificarmos e nos consagrarmos...
Perante as leis canónicas ou civis
De como vivemos sem ligar ao que se diz...
Porque não há estado maior
Do que aquele que nos faz sentir o amor...
O amor e a felicidade
E a vontade: Do amor para infinita posteridade...
João Paulo S. Félix
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