Tuesday, December 15, 2020

Metamorfose...

 


Metamorfose...

Há da vida mais sumo

Do que aquele que se consome, presumo...

Há mais sabor

Vivendo tudo com esplendor...

Há mais adrenalina

Vivendo tudo com pilha alcalina...

Com um permanente carregador

De energia feita fervor...

Na vida que é o corolário maior

De algo arrebatador...

Porque inspiro e resisto

A dizer tudo o que sinto...

Tudo o que me invade

Tudo que me liberta para que não me acobarde...

Mas seja livre e com liberdade

Para ser insaciável...

De algo impagável

De algo sem preço ou valor...

De monetário pendor

Um sentimento que me informe...

E que remova a fome

A fome desta estúpida orfandade...

De viver sem norte ou localidade

Porque esse estádio maior...

Que traz o amor

Esse sentimento que leva ao gritar...

Até a voz doer e o corpo se cansar

Que te amo, que por ti me inflamo...

No que sinto e quando o teu nome chamo

O nome que a tudo dá razão...

Que a tudo dá cor nesta cinza nação

O teu nome, o teu ser...

Que é pleno amanhecer

Para afetos e cumplicidades...

Que nos agigantam perante as dificuldades

Já dobradas e que iremos sobrar...

Para o amor sagrar

E sempre perdurar...

Um sentimento que leva a pensar

Na força que ele nos tende a transladar...

Um sentimento que em nós floresce

Que cresce...

Sem parar

Sem vacilar...

Tão puro

O que se sente para futuro...

Para a eternidade em nós ficar

Porque te confirmo: sempre te vou amar...

Num sentimento pleno, que jamais terá veste de unidose

Um sentimento de amor: o nosso amor... A nossa plena metamorfose...

João Paulo S. Félix

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