Amor: de ti, não vou eu desistir...
Porque o mundo
Este lugar imensamente profundo...
É imenso
É intenso...
Assim como o que sinto
Digo-te: não te minto...
Assim como é puro
E também inseguro...
O que em mim vai
Por ti amor, ser que nada subtrai...
Amor: tu que és acrescento
Que és em mim doce fermento...
De ternura e afetos
De gestos simples e honestos...
Amor
Ser esplendor...
Que eu amo sem cessar
E mesmo que o mar...
Se tenda a agigantar
Para a terra devorar...
O meu sentimento não vacilará
Mesmo com a alteração do tempo que virá...
O meu amor sobreviverá
Aos escaldantes Celsius graus...
Porque o que sinto é mais imponente do que todos os degraus
Porque por mais que a temperatura venha a subir...
Nada se comparará ao que vai existir
E sempre haver...
O amor de amanhecer
Aquele com a certeza de viver...
Por mais intensas que sejam as depressões
Nunca serão menores que as minhas emoções...
Causadas pelas tuas seduções
Pela forma de ser e estar...
Que me fascinou e veio arrebatar
E para sempre te querer amar...
Sempre te querer inalar
Sempre te desejar...
Oscular, abraçar e realizar
Porque és de mim toda e cada parte...
Porque mesmo que digam que é seguro viver em Marte
É neste planeta que quero sagrar...
Este sentimento que também faz sangrar
Com a saudade e a ausência...
Mas mesmo assim
Flor bela do meu jardim...
Te tenho a confessar
Sempre te vou amar...
Porque por mais motivos que hajam para não existir
Por causa de pandemias que venham a vir...
Por mais que seja incerto o futuro a advir
Porque por mais que possa haver para sucumbir...
Amor: de ti não vou eu desistir...
João Paulo S. Félix
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