Wednesday, December 23, 2020

Amor de serenidade...



Amor de serenidade...

Na noite da invernal estação

Proponho trazer à colação...

Algo que me inunda o coração

E o faz sair da vil solidão...

Um sentimento

Gerador de contentamento...

Sinto a silenciosa madrugada

Onde o tudo dá lugar a um nada...

Onde o ruído dá lugar à pausa

Para me deter em ti minha musa...

Que me fez gerar êxodo da vida confusa

E seres para mim...

Muito mais do que o nosso sim

Seres a fuga à banalidade...

Para viver a realidade

De algo nada etário...

Mas que queremos que seja lendário

O nosso compromisso...

Que me faz ser teu... assumo: submisso

Ao que me fazes sentir...

Porque és o meu sorrir

Porque és alento...

E em mim fermento

De inspiração...

E de expiação

De pecados e danos...

E banalidades de mundos mundanos

Porque contigo há elevação...

À divinal esfera da perfeição

Dá-me a mão...

Suplico de novo esta intenção

Para fazer valer a pena toda a exaustão...

Do ontem e dos desafios

Que de colinas transformamos em fios...

E com eles tecemos

O nosso arraiolos...

De beijos, abraços e afetos

De preces e pensamentos...

Porque do ontem das guerras

As quais vencemos em todas as querelas...

Te peço que delas te recordes

E que delas façamos as nossas Odes...

Para de novo lançar as nossas sortes

Para viver o nós mais uma vez...

E dessa vem outra que traz altivez

E a solidificação ainda mais elevada...

Da nossa História feliz e apaixonada

Do nosso amor de felicidade...

Que queremos para a eternidade

E que seja amor... Amor de serenidade...

João Paulo S. Félix 

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