Saturday, November 21, 2020

Remos na mão...


 

Remos na mão...

Nesta etapa de existência

Em que se luta pela sobrevivência...

Em que há desafios a vencer

Onde há vontade de o sol ver a nascer...

E tudo fazer acontecer

Tudo o que seja de felicidade...

Tudo que nos consagre na imortalidade

Algo que seja memorial...

E deveras especial

O viver do esplendor...

O viver do sentimento de amor

Um sentimento sem igual...

Que concede premissa imortal...

A quem o sente

A quem é divina gente...

Que jamais desmente

O que é emergente...

O que está a fluir

E que está a contribuir...

Para conceder leveza
À vida com dureza...

Um sentimento de firmeza

Que resiste a toda rudeza...

Amor fascinante

E constantemente desafiante...

Um estado

Querido e amado...

Com todo o tempo e sem fim

Uma constante de eterno sim...

Amor de doçura

Que concedes total candura...

E sentido

Ao ser humano esquecido...

Amor que és presente

E sentimento sempre latente...

Nas memórias dos acontecimentos

Dos obstáculos vencidos...

Porque amor

Recordo com ardor...

Cada instante

De vivência vivificante...

De beijos, abraços

De cópulas e amassos...

Os momentos sem ocaso

Que tudo dava aso...

A presença no pensamento

No coração de encantamento...

Porque eras, és e serás

Ser de tudo em mim capaz...

Porque tu força me dás

Para ser bravo, doce e sagaz...

Porque amor: sabes bem que és

Deusa perante a qual me prostro aos pés...

Porque enquanto sentir

Este sentimento de existir...

Enquanto sentir este amor mais do que quimera e paixão

Remo com amor, a nossa embarcação: com os nossos remos na mão...

João Paulo S. Félix

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