Thursday, March 12, 2020

Pela noite conduzido...


Pela noite conduzido…
Entre as brisas que suavemente
Lá foram sopram lentamente…
Com os laivos musicais
Que entoam notas divinais…
Me proponho ao ato maior
De escrever a todo vapor…
Com máximo vigor
Sobre o que tiver que falar…
Sobre aquilo que o ato de madrugar
Me leve a vociferar…
Inspiro e que harmonia
Ouvir os sons da filarmonia…
A suplicar
Para por o coração a falar…
Ao som do tenor
Que me pede que fale de amor…
Do sentimento que é amar
Amar e ser-se amado…
Esse sentimento por todo o ser sublimado…
Este estádio de preenchimento da alma
Com o sentimento que nos veste de calma…
Calma, bonança e serenidade
De fervor e cumplicidade…
Que deleite este de trovar
Trovar sobre amar…
Ato mais intimo do que beijar
É a atitude de abraçar…
De complementar
De gemer na intimidade que se quer soltar…
Os brados do êxtase da unidade
É viver do sentimento de união
Nos desabafos e na verdade de coração…
Do sentimento que alenta e faz viver
Um estado que nos impede de anoitecer…
E sentir que eternamente vamos existir
Em tudo isto que nos faz sorrir…
Por todo este sentimento pelo qual fui seduzido
Tudo porque fui… Pela noite conduzido…
João Paulo S. Félix

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