Friday, March 13, 2020

Envolver...


Envolver…
No recato do meu canto
Me coloco com espanto…
A pensar
A por o cérebro a carburar…
E a ter um ato de exercitar
Para se espraiar..
Para tudo equacionar
À mediana luz…
Que a caminhos conduz
Com os tímidos laivos da primavera…
Lá fora a cantar uma nova era
Que momento de fascínio…
Estes em que o dia chega ao seu declínio
Respiro e com um sorriso…
Penso em tudo o que é preciso
Para ser feliz de verdade…
E viver até à eternidade
Eis que não…
Ouço pulsar o coração
Que começa a debitar…
Termos para escutar
E me convida…
A ouvir a vida
Para afugentar a morte…
A morte e toda a pouca sorte
Continua cárdio elemento…
A ser o meu alento
E voz do pensamento…
A vociferar
Que há sentimento de agigantar…
De pasmar e sublimar
O sentimento de amar…
O ato do amor
Divino e de altivo esplendor…
Feito oferenda do divino senhor
Para todo o humano galanteador…
Que galanteia a vida para fugir da dor
Da dor da solidão…
E da solitária condição
Por isso o amor e o seu aparecimento…
Como motivo e causa do humano renascimento
Para a vida, a cada dia, querer fazer amanhecer…
No amor esse sentimento doce de envolver…
João Paulo S. Félix

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