Monday, March 26, 2012

Um tesouro no teu baú de relíquias...


Um tesouro no teu baú de relíquias…
Meu amor, meu bem precioso
A ti, sim: tu… a ti te deixei a repousar
No nosso ninho de amor, no lugar onde nos viemos a deitar
A deitar e onde todas as noites enfatizamos o nosso sentimento
Com o nosso nexo de causalidade e afeição imenso
Beijei a tua boca, os teus lábios e te deixei…
Mas algo, um elemento, dele me privei
Para tu regalar, para to conceder, para tu ofertar
A ti, ser pelo meu ser a sublimar
Feliz fiquei pelo acto cometido
Porque aquilo que fiz te era devido
Devido e há muito prometido…
Porque a ti te quis deixar
No meu sarcófago a brilhar
Naquele onde guardas os ouros e as pandoras
Comprados nos ourives, comprados em triviais lojas
O mesmo ousei abrir e nesse quis inserir
Algo que te fosse fiel, algo que te fosse servir
Como garante da nossa aliança…
Um elemento de certeza, uma peça de pureza e segurança
Na nossa História de amor
Vivida com muito fulgor
Fulgor, feito louca paixão
Paixão avassaladora cativa de razão
Porque amar não é pensar
Amar é agir, no aqui e agora sem hesitar
Hesitar e sem vontade de olvidar
No que está entre nós a se vivenciar…
A ti minha Tágide eterna te quis dotar
Com muito carinho, ternura, afecto e convicção
O meu, o teu, o nosso coração…
Para quando de manhã, aquela manhã, esta manhã
Quando despertares e ao teu baú fores dar
Nele possas pegar…
E junto ao teu o poderes mesclar
Porque te amo e te quis dar algo em especial
Mais valioso que os amarelos elementos presentes
Na tua caixinha de valores reluzentes
Algo fraterno e eterno
Algo clássico mas também sempre muito moderno
O coração: um símbolo de paixão, sinal da nossa união…
João Paulo S. Félix

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