Wednesday, August 24, 2022

Vício de te amar...

 


Vício de te amar...

Na bonança da serenidade

Respirei fundo e ousei à liberdade...

De escrever

De dar ao público a conhecer...

Um sentimento tão doce e envolvente

Como calor de Agosto que nos toca a fronte...

E nos faz suspirar

Da temperatura que faz queimar...

Mas quero falar de outros graus

Aqueles que nos fazem evoluir outros degraus...

E nos fazem ficar sôfregos de tanta graduação

Provocada pela intensidade do que vai no coração...

Do que provoca a nossa união

A nossa sede de fidelidade até à exaustão...

De sermos o amor

E o seu esplendor...

De sermos o sal do mar

De sermos as estrelas que nos céus ousamos contar...

E a elas confiar

Que nos amamos...

Que de saudade choramos

Sim por ti choro com a saudade...

Que me faz desejar ser um egoísta na humanidade

De te ter como cativa e não te deixar pelo mundo circular...

Porque cada minuto teu lá fora: é eternidade que não ouso querer calcular

Porque és cada pensamento meu...

Porque és cada jura minha aos altivos de Romeu

Porque és a clara luz da minha existência...

Porque és o meu pedaço de paraíso

O meu mundo: o mundo que eu preciso...

Porque é mão na mão que contigo quero estar

Para o que der e vier: para o que o mundo nos desafiar...

Porque quero contigo a felicidade vivenciar

E fazer dela um ato de estupefação...

Porque quero que sejamos cumplicidade na ação

E candura na mansão...

Que ousemos chamar de habitação

Onde formulemos a atitude da luxúria de sublimação...

Onde na cumplicidade

Possa ser criada a energia da cidade...

Onde nos beijos, abraços e toques de subtileza

Possa caber todo o nosso sentimento feito de pureza...

E possa também estar bem evidente

Que somos realidade presente...

Para criar o futuro do agora

Sem desperdícios e demora...

Porque esta é a nossa estrada para andar

Porque este é o caminho comum a palmilhar...

Porque quero viver sem parar

O meu vício: O vício de te amar...

João Paulo S. Félix

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