Monday, May 9, 2022

Travessias...

 


Travessias...

Na serenidade da confusão

Em que está a humana inquietação...

Dou por mim a água beber

Para hidratado me manter...

E tentar

Do mundo me afastar...

Para poder escrever

Para algo fazer acontecer...

E no meu espaço estou

Onde tudo começou...

E todos os sentimentos despoletou

Aqui onde sonhar...

É ato a comandar

As vontades de concretização...

Do que nos impele o coração

Esse lugar feito nação...

Com um poderoso governo de ação

Porque nele reside a razão...

Que traz ao intelecto mais do que perceção

Dos caminhos a trilhar...

Para a felicidade encontrar

É não olhar...

Para traz e para o que magoou

E agarrar ao que de feliz ficou...

E desses fragmentos

Fazer pedaços de fermentos...

Para serem motivação

Para viver o sentimento da paixão...

Que une e dá vontade de não exaustão

Um sentimento maior de sublimação...

Vem amor à minha vida

E põe de parte cada ferida...

E cada dor de terna mágoa

Vem ao meu ser e o mesmo coroa...

Com a arte e engenho

De passar à ação o mais perfeito desenho...

Que não é de Da Vinci, Miró ou Picasso

Mas um desenho perfeito: perfeito em amasso...

No amasso de duas vidas e corações

Que colocam ao largo as desilusões...

E que se unem em gestos e olhares

Nos beijos e nas juras que se tendem a trocar...

De eternidade sem fim

E do nada se deu razão ao sim...

A um sim de alma

Um sim que tudo acalma...

Um sim de unidade

Para o amor ser plena realidade...

E ser feito contra todas as ondas e maresias

Um amor a dois... Pronto para todas as travessias...

João Paulo S. Félix

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