Friday, February 12, 2021

Na suavidade da plenitude...



Na suavidade da plenitude...

Noite escura e de chuvosa natureza

A que lá fora acontece com rudeza...

A noite que se ouve e se sente

Com o inverno a dizer-se presente...

Em que vivemos recolhida condição

Em casa, na domus na nossa habitação...

Lugar de toda a realização

Espaço de altiva inspiração...

Lugar para descansar

E força retemperar...

Lugar para sorrir

E fazer tudo florir...

Lugar para a voz de ouvir

E o coração de felicidade explodir...

Lugar para voar...

Lugar para amar

Amar e sublimar...

O sentimento redentor

Do eterno e doce amor...

Sentimento de bonança

Que concede doçura e esperança...

Sentimento de bem estar

Que nos vem alentar...

Amor

Sim esplendor...

És tu sem vacilar

És tu que me faz alvorar...

E querer sempre despertar

Para nunca mais desertar...

Para jamais vacilar

De te querer...

Para te fazer viver

Porque se tal suceder...

Eu mesmo estarei a me fazer acontecer

Nas ternuras dos afetos...

Simples, sinceros e honestos

Porque na nossa cumplicidade...

Há sentimento e sede de imortalidade

De nos fazer perpetuar...

Até ao mundo findar

Até toda esta ordem se dissipar...

Até ao infinito

Irei fazer ecoar o meu grito...

De te desejar

De te amar...

De em ti pensar

De de ti não vacilar...

Porque és a minha felicidade...

És toda a minha majestade

Porque o nosso sentimento é de reverente atitude...

Porque é um amor... Na suavidade da plenitude...

João Paulo S: Félix 

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