Álbum de recordações…
Começamos os dois a
folhear de forma vagarosa
Vagarosa e de forma
imaculada: formosa
Uma compilação…
Uma compilação e uma
reunião
De nós e de tudo por
nós vivido
Naquele álbum
mergulhámos e entregámo-nos ao que vimos lá vertido…
Vimos nele cada traço
por nós realizado
Na tela do nosso amor
encantado
Aquela tela onde
pintamos de mil e uma cores
As recordações de
amores
Amores que trocamos
De laivos e compassos
de desejo por nós concretizados
Mão na mão, coração
com coração: continuamos bem abraçados
Naquele momento da
cumplicidade nossa feito intenção
De querer perpetuar
por todo o tempo, por cada estação
Deitamos sortes do
que havia para se realizar…
E ao prazer das
nossas execuções nos fomos dar
Por entre sorrisos e características
expressões
Por entre fotos,
escritos, odores e suaves recordações
Os beijos e as
caricias foram feitas trovas constantes
Companheiras e em nós
sempre viajantes
Como um peregrino em
busca da Meca ou da sua catedral
Onde se possa doar ao
seu Deus, ao seu santo Graal
Mas para nós e em nós
o Graal era outro… Muito mais altivo e especial
Com contornos e trejeitos
Que refutavam e
declinavam defeitos
Como é belo o momento
do encantamento
E a descida à terra
da certeza
Do nosso amor feito
pureza
Da nossa paixão feita
contentamento
Do ser humano errante
em comportamento ou pensamento
Mas certo nas emoções
e nas decisões
Que conduzem a
ilações
De infinitas alvíssaras
e trocas de paixões, no universo das emoções…
João Paulo S. Félix
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