Um café ao sabor do
amor…
De manhã acordar, com
vontade de levantar
De manhã erguer… Com
vontade de fazer acontecer
De manhã alvorar… Com
ganas de fazer torrar
Os grãos de café que
no banal saco estavam
Torrar e deixar no ar
pairar
O aroma subtil do
café em pó se transformar
Para o mesmo poder
usar
Usar e manipular
Como bem me aprouver
Para fazer nascer…
Uma saborosa e
intensa bebida
Que pudesse mesclar
uma vida
Uma vida e uma união
De dois seres afectos
à exaltação
À exaltação e ao
desejo de amar
Para todo o sempre…
Nisto tudo me vejo a
pensar
E contemplo o café a
escorrer pelas paredes das chávenas a fumegar
Qual chuva a cair lá
fora, sem tempo ou demora
Especial e fascinante
queda do café: feito naquela hora
Aquele que te servi
Aquele que te fiz
chegar
Estando tu no nosso
ninho de afectos: de sentimentos a saltitar
E juntos: como sempre
tudo fazemos… Juntos o bebemos
Bebemos e nos
deleitamos
No prazer daquele
momento único e divinal
Sinto que tudo podia
acabar ou desabar: que tudo podia ruir como castelo no areal
Porque para mim nada
mais seria especial
Que não aquela nossa
oportunidade
De uma bebida quente
tomarmos: uma bebida de qualidade
De qualidade e com a
faculdade
De proporcionar o
gozo de uma veemente emoção
A emoção… De uma
forte e ardente paixão…
João Paulo S. Félix
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