Amor contado com
sentimentos…
Quanto do teu aroma,
é suor do meu corpo
Quanta da tua seiva,
é fluído do meu salivar
Quanto de nós é parte
do outro que nos complementa
Quanto de nós é parte
essencial daquele que nos fermenta
Como o pão que se
estimula na padaria
Como este sentimento
que se quer para além da alvorada do novo dia
Quanto do nosso
envolvimento será metafisica mais altiva que a física quântica
Quanto do nosso
sentimento… este nosso sentir: é composto por matéria única
Ai: Amor… O amor e o
avassalador despudor
De quem não tem
ardis…
De quem só quer ser
feliz
Que arrepio este que
em nós evolui
Que frio este que nos
conclui
Que não estamos
perante algo banal
Mas que se vive e fica
em algo de muito especial
Desejamos o infinito
sem ousar saber da sua perfeição
Porque o quanto
desejamos: é viver deste amor até mais não
Deste complexo nexo
de perda de respiração
Na ofegante trova de
beijos e caricias
Aquelas que cessam
todas as dúvidas e malicias
E que fazem explodir
com a razão…
Que nos conduzem ao
rasgar de cada indumentária
Mais do que
desnecessária…
Para que se
entrecruzem seres, corpos e desejos
Para que se cumpram
escrituras e ensejos
Tocam sinos arrebate anunciando a Sagrada
Eucaristia
Na Santa Madre
Igreja, enquanto se traz à luz do que se vivia
A mais bela oração de
entrega e atracção
De climax intenso de
corpos nudos e envoltos na tentação
De sempre mais, do
sempre mesmo e máximo sentimento
Que causa distúrbio
de concentração
De dilacera
completamente com a razão…
Ai: ousadia da humana
gente
De amar de forma
louca sem pensar no uso do intelecto e da mente…
Quanto do teu
fascínio: é feminina essência (d)e emoção
Quanto do teu toque,
é subtileza, é sedução
Quanto do nosso
mesclar
É algo para perpetuar
Como algo ao mundo
que se quer revelar
Algo dotado de
nobreza
E elevado no mais
altivo pendão
Aquele em que se vive
o amor… Aquele em que se entrega à paixão…
João Paulo S. Félix
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