Sunday, June 5, 2022

Almas...

 


Almas...

Na plenitude esférica da terra

Povoada pela multidão do mar até à serra...

Nesta infindável dimensão

Onde encontramos aventura e missão...

Em cada dia, em cada jornada

Da nossa vida despertada...

Em suspiros

De delírios....

Nos quais lançamos ralhos

Em que os mesmos são ouvidos...

E pelo divino atendido

E do nada acontece algo a ser cumprido...

Uma trivialidade

De caminhos de cumplicidade...

Com alguém

Que nos coloca refém...

Da doce liberdade de coração

Aquela que causa a nossa exaltação...

E esse ser

Faz-nos viver...

Faz-nos forças adquirir

Para contra tudo insurgir...

E tudo subalternizar

Porque algo nos tende a superlativizar...

Um sentimento de fascinar

O sentimento de amar...

Sim:o amor que se sente

Que nos afasta da enfadonha gente...

O amor

Que causa furor...

Que nos quita toda a espécie de dor

Amor como curativo...

Para o dia intenso e combativo

Amor como reduto

E como lugar de doce fruto...

O fruto da caridade

Vivida com doce serenidade...

E com a candura do olhar

O olhar de quem nos vem a amar...

O olhar que não mente

O olhar de quem é ser sempre presente...

Mesmo que os mapas digam o seu oposto

Porque amor é sentimento que não vira o rosto...

Porque amor é sentimento de luta

Porque amor é sentimento que nada refuta...

Amor é sentimento de precisão

Que se sente e vive no coração...

E que se quer... Até à nossa humana exaustão

Amor: és sentimento que acalmas...

Amor: és sentimento que une: que une e funde almas...

João Paulo S. Félix

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