Doçura dos afetos…
Respiro
Fecho os olhos… Que
arrepio retiro…
Que profundo respirar
Que se veio em mim
entranhar…
Que respirar
Que me leva a
recordar…
O nós
O quando não estávamos
sós…
O nós a dois
Em que éramos
intrigantes e cúmplices sóis…
Respiro e os olhos
abro
E com algo no
firmamento me deparo…
Com a envolvente
memória
Que não é tão passada
da história…
Dos beijos com
dedicatória
Dos abraços de
reparação…
De forças e da
exaustão
Recordo cada momento
Não tanto lá atrás do
firmamento…
Deambulo passando os
dedos
Pelos objetos…
Que sinto com os tatos
Com os carnais
elementos…
Com os quais te tocava
para dar alentos
Para acariciar a tua
pele e o teu semblante…
E com esses gestos te
afastar do caminho errante
Ando ainda mais e
nesses dedos tateio pó…
Que rima com a redonda
mó
Que o moleiro usava
para a sua atividade prosseguir…
E em tal me inspiro
para fazer dessa mó caminho a seguir
A seguir e a me
motivar…
Para por ti sempre gladiar
Porque te amo sem
cessar…
Porque sempre te vou
amar
Porque tenho para ti abertos
todos os acessos…
Para vivermos nova e
juntamente o nossa doçura dos afetos…
João Paulo S. Félix
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