Tuesday, March 6, 2018

Doçura dos afetos...


Doçura dos afetos…
Respiro
Fecho os olhos… Que arrepio retiro…
Que profundo respirar
Que se veio em mim entranhar…
Que respirar
Que me leva a recordar…
O nós
O quando não estávamos sós…
O nós a dois
Em que éramos intrigantes e cúmplices sóis…
Respiro e os olhos abro
E com algo no firmamento me deparo…
Com a envolvente memória
Que não é tão passada da história…
Dos beijos com dedicatória
Dos abraços de reparação…
De forças e da exaustão
Recordo cada momento
Não tanto lá atrás do firmamento…
Deambulo passando os dedos
Pelos objetos…
Que sinto com os tatos
Com os carnais elementos…
Com os quais te tocava para dar alentos
Para acariciar a tua pele e o teu semblante…
E com esses gestos te afastar do caminho errante
Ando ainda mais e nesses dedos tateio pó…
Que rima com a redonda mó
Que o moleiro usava para a sua atividade prosseguir…
E em tal me inspiro para fazer dessa mó caminho a seguir
A seguir e a me motivar…
Para por ti sempre gladiar
Porque te amo sem cessar…
Porque sempre te vou amar
Porque tenho para ti abertos todos os acessos…
Para vivermos nova e juntamente o nossa doçura dos afetos…

João Paulo S. Félix

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