Friday, April 20, 2012

Estrada da felicidade, rumo de imortalidade...


Estrada da felicidade, rumo de imortalidade…
Acordei com vontade de me fazer à estrada
Aquele caminho, aquele trilho inserido no meio da terrena atmosfera sossegada
Vejo-o longo, sinuoso e molhado derivado ao manancial de água que dos céus tem brotado
Belo caminho que vejo coberto das arbóreas folhas, aquelas que vejo por todo o lado
Faço-me à estrada, sem pensar em mais nada…
Vou com a certeza de querer fazer evoluir
Em mim uma força que me acompanhe ao longo do que está para vir
Olho para as negras nuvens que pairam no ar
Mas nada me vai demover, de o meu rumo traçar
Em ti: em ti asfalto cheio de enigmas e mistérios
Os mesmos que me atraem e me fazem querer progredir
Sei poder vir a encontrar dilemas e por vezes problemas sérios
Encontrar opositores que me tentem fazer desvanecer e me diluir
Por entre gotas de insegurança que se tornam redutoras
Do arriscar e querer caminhadas lutadoras
Lutadoras na busca de um ideal, um objectivo concreto fora do normal
A felicidade suprema e magna que me conduza a algo especial
Como o amor e o amar, como o deleitar e o abraçar
Bem como a alegria de viver e da existência querer agarrar
Bem com os meus dedos, bem com as minhas mãos
Para jamais deixar escapar, para jamais deixar fugir
Momentos de bonança, momentos de esperança
Nos quais possa algo edificar, algo que me possa fazer sorrir
Sorrir e um olhar de confiança possa passar a usufruir
Como certeza das garantias da minha trova e do meu desafiar
Das leis da fatalidade humana, das imanações das dificuldades com as quais me venho a deparar
Que me podem para baixo colocar mas jamais fazer desistir
Daquilo que me propus fazer, do caminho que decidi cruzar
Com a certeza de que quero segui-lo aqui e agora
Com determinação para uma confirmação
Para me confirmar pleno de imortalização
Depois do final desta estrada na qual irrompi com a minha condução
E na qual nada quero deixar ao acaso ou sem cogitação…
João Paulo S. Félix

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