Tuesday, December 8, 2009

Uma solidão nocturna... Para uma reflexão profunda...


Só…
Só, a solo, só, apenas só…
Limito-me a só estar
Nesta noite, como em todas as outras, e em a solidão partilhar
Comigo mesmo, com aquele que sou
Aquele que sou e que pensou
Aqui estou só sem ninguém a acompanhar
Sem ninguém para comigo comungar
De momentos da minha vida, da minha existência da minha presença
Neste mundo, neste planeta, neste lugar onde tenho esperança
De um dia, alguém poder ter na noite como companhia
Alguém que me possa contagiar com a sua alegria
Alguém que me faça voar, que me faça sonhar
Alguém me dê incentivo, mesmo que à minha frente possa estar
A noite avança, o relógio não pára e o rectângulo acolchoado começa a chamar
A chamar para o utilizar, chamar para me deitar, para poder descansar
E uma noite, mais uma noite irei passar
Sem ter alguém a quem me abraçar
Sem ninguém que possa de manhã acordar
Com um ósculo de amor incessante e com um desejo fascinante
De sempre a querer amar, de nunca a deixar e de sempre a querer realizar…
João Paulo S. Félix

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