Só nos conhecemos
pela metade…
Quis sair para pensar, quis sair para reflectir
Quis sair… porque me quis evadir…
Desejei daqui me transportar
Para um lugar onde pudesse meditar
Onde pudesse tudo ver, estudar, observar
Onde me pudesse elevar
Onde ousasse querer mais alto chegar
E pensei… Pensei muito e com algo me deparei
Algo que nunca me havia prendido a atenção
Algo para o qual jamais tinha libertado a minha concentração
O conhecer… O meu conhecimento
O saber quem sou, como sou: onde estou
Olho para as minhas mãos, para o meu corpo, para o meu figurino
E me começo a interrogar sobre o meu destino
Levantei-me e quis correr
Correr para tudo poder compreender
Para perceber, o porquê de não me conhecer
De não me conhecer perfeitamente, até á exaustão
Até que senti uma rajada e um sopro de coração
Como se ele quisesse ousar da palavra
Para dizer algo, para ousar marcar a sua posição
Nesta querela que me levou à reflecção
Quis ele dizer que não se sentia bem
Que se sentia aquém
E que tal me influenciava
Que tal me incomodava
Que tal me impedia de me saber na plenitude
Porque para tal tinha de querer algo mais: tomar uma atitude
Buscar alguém a amar, alguém em quem pudesse confiar
Alguém a quem tudo pudesse confiar e confidenciar
Alguém que pudesse ser a minha perdição
Alguém que pudesse ser: fonte da minha razão
Razão de ser, razão de viver
O coração disse que muito viria a acontecer
Quando esse alguém viesse a conhecer
Alguém que me virá a preencher
E me fará compreender
Que desta forma vivo pela metade
E que ao lado da pessoa destinada me poderia considerar ser eternidade
Eternidade e preenchido: repleto das necessidades e cheio de vitalidade…
João Paulo S. Félix
Quis sair para pensar, quis sair para reflectir
Quis sair… porque me quis evadir…
Desejei daqui me transportar
Para um lugar onde pudesse meditar
Onde pudesse tudo ver, estudar, observar
Onde me pudesse elevar
Onde ousasse querer mais alto chegar
E pensei… Pensei muito e com algo me deparei
Algo que nunca me havia prendido a atenção
Algo para o qual jamais tinha libertado a minha concentração
O conhecer… O meu conhecimento
O saber quem sou, como sou: onde estou
Olho para as minhas mãos, para o meu corpo, para o meu figurino
E me começo a interrogar sobre o meu destino
Levantei-me e quis correr
Correr para tudo poder compreender
Para perceber, o porquê de não me conhecer
De não me conhecer perfeitamente, até á exaustão
Até que senti uma rajada e um sopro de coração
Como se ele quisesse ousar da palavra
Para dizer algo, para ousar marcar a sua posição
Nesta querela que me levou à reflecção
Quis ele dizer que não se sentia bem
Que se sentia aquém
E que tal me influenciava
Que tal me incomodava
Que tal me impedia de me saber na plenitude
Porque para tal tinha de querer algo mais: tomar uma atitude
Buscar alguém a amar, alguém em quem pudesse confiar
Alguém a quem tudo pudesse confiar e confidenciar
Alguém que pudesse ser a minha perdição
Alguém que pudesse ser: fonte da minha razão
Razão de ser, razão de viver
O coração disse que muito viria a acontecer
Quando esse alguém viesse a conhecer
Alguém que me virá a preencher
E me fará compreender
Que desta forma vivo pela metade
E que ao lado da pessoa destinada me poderia considerar ser eternidade
Eternidade e preenchido: repleto das necessidades e cheio de vitalidade…
João Paulo S. Félix
No comments:
Post a Comment