Bela, formosa e
encantada…
Numa ocasião, no final daquela tarde, de mais uma jornada
Uma jornada, um dia: incluso em toda a minha temporada
Temporada de vida, temporada de existência
Fui por ti convidado para viver uma experiência
Uma experiência única e sensacional
E atraído pelo teu convite desço as ruas, calcorreio as avenidas
Pelas quais vou rumo a ti, deixando para trás pessoas com vidas vividas
E chego ao teu lugar, ao teu espaço, ao teu recanto
Subo as escadas do edifício onde resides, encontro a porta aberta e… que encanto…
Te vejo colocada a um canto, o teu espaço, o teu canto…
Te vejo bela, formosa e encantada
Vejo-te de uma forma íntima e envolta num lençol
E para ti sou arrebatado, assim como o peixe que morde o anzol
Começo a tocar o teu corpo, a abraçar-te, a te envolver em mim
Ao passo que tu, com teus dedos de sensual toque me começas a segurar e a beijar sem fim
E nesse instante, sentimos no mundo a perturbação
De todo o barulho, ruido ou confusão
E ficamos sós: sós e nós
Só nós…
Na cumplicidade que não tem tempo, lógica ou idade
Ficamos unos no romance e naquele momento de eternidade
Momento transcendente para nós, que quebra em nós os semblantes de seriedade
Para entrarmos no delírio e êxtase do viver comum
Do viver um para o outro e dentro do outro
Cheiro a tua pele, corro-a com as minhas mãos
Aquelas que seguras com firmeza, sem ocasião e até mais não
Porque nelas encontras as âncoras que te conduzem a um porto de abrigo
Os meus braços, onde jamais sentirás dor, tristeza ou perigo
Deixamos correr, deixamos ir, deixamos fluir
Deixamos desenvolver e algo potenciar
Um sentimento: a constatação do nosso amor e do nosso amar
O nosso amar o outro com uma vigorosa convicção
Aquela que nos conduz guiados pelo coração
Pelo coração ardente na nossa paixão
Paixão inabalável, paixão admirável
Paixão firme e segura, paixão louca e incalculável
Mas sempre dotada de uma garantia
A garantia de se querer elevar em toda a parte, ser ouvida por toda a cidade
Uma paixão marcada, com os símbolos da imortalidade, com os sinais da fidelidade…
João Paulo S. Félix
Numa ocasião, no final daquela tarde, de mais uma jornada
Uma jornada, um dia: incluso em toda a minha temporada
Temporada de vida, temporada de existência
Fui por ti convidado para viver uma experiência
Uma experiência única e sensacional
E atraído pelo teu convite desço as ruas, calcorreio as avenidas
Pelas quais vou rumo a ti, deixando para trás pessoas com vidas vividas
E chego ao teu lugar, ao teu espaço, ao teu recanto
Subo as escadas do edifício onde resides, encontro a porta aberta e… que encanto…
Te vejo colocada a um canto, o teu espaço, o teu canto…
Te vejo bela, formosa e encantada
Vejo-te de uma forma íntima e envolta num lençol
E para ti sou arrebatado, assim como o peixe que morde o anzol
Começo a tocar o teu corpo, a abraçar-te, a te envolver em mim
Ao passo que tu, com teus dedos de sensual toque me começas a segurar e a beijar sem fim
E nesse instante, sentimos no mundo a perturbação
De todo o barulho, ruido ou confusão
E ficamos sós: sós e nós
Só nós…
Na cumplicidade que não tem tempo, lógica ou idade
Ficamos unos no romance e naquele momento de eternidade
Momento transcendente para nós, que quebra em nós os semblantes de seriedade
Para entrarmos no delírio e êxtase do viver comum
Do viver um para o outro e dentro do outro
Cheiro a tua pele, corro-a com as minhas mãos
Aquelas que seguras com firmeza, sem ocasião e até mais não
Porque nelas encontras as âncoras que te conduzem a um porto de abrigo
Os meus braços, onde jamais sentirás dor, tristeza ou perigo
Deixamos correr, deixamos ir, deixamos fluir
Deixamos desenvolver e algo potenciar
Um sentimento: a constatação do nosso amor e do nosso amar
O nosso amar o outro com uma vigorosa convicção
Aquela que nos conduz guiados pelo coração
Pelo coração ardente na nossa paixão
Paixão inabalável, paixão admirável
Paixão firme e segura, paixão louca e incalculável
Mas sempre dotada de uma garantia
A garantia de se querer elevar em toda a parte, ser ouvida por toda a cidade
Uma paixão marcada, com os símbolos da imortalidade, com os sinais da fidelidade…
João Paulo S. Félix
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