Sunday, April 3, 2022

Abandonada...



Abandonada...

Porque tenho vontade

De trazer à realidade...

Uma temática

Sincera e nada dramática...

Um tema interessante

Que é avassalador e revigorante...

Quero poder falar

Do sentimento de amar...

Que bom é sentir

Este estádio de existir...

Que perfeito é respirar

O mesmo e puro ar...

Da cumplicidade que se veio a gerar

Da cumplicidade que nos vem a agregar...

E juntos nos tende a colocar

Para viver nesta hora e neste lugar...

As horas sem demoras

Aquelas que são ditosas...

As desejosas

Em beijos eletrizantes...

Em entregas sufocantes

Que conduzem a prece suplicantes...

Em fervor

Em êxtase de amor...

Que altivo

Que ativo...

O poder

dizer...

Sem cessar

Que se ama e se quer amar...

Que se pensa em alguém sem parar

E que é esse ser...

Que nos faz querer sempre amanhecer...

E querer mais da arte do viver

E mais da ciência do envolver...

Nos carinhos e afetos

Nos mesmos e doces dialetos...

Aqueles dos olhares

E dos toques subliminares...

Os desejos de plenitude

Para quem é nossa completude...

Para quem nos tende a guiar

E o cárdio elemento comandar...

E nos tende a um ato realizar

O de apartar...

Um estádio em que se quer desprezar

De forma ostracizada...

Que nos tolda e nos leva a dizer de forma exacerbada...

Que no amor... A solidão... Está abandonada...

João Paulo S.Félix 

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