No cais do nosso amor…
Quiseste naquele dia
tirar-nos de casa
Quiseste, naquele
momento, cortar com a nossa calma
E desafiar… Desafiar
para um lugar que nos exalta
Um lugar tão belo
quanto especial
Tão doce quanto
magistral
Um espaço de beleza
embriagante
Um sítio de sentimento…
Um sítio deveras contagiante
De mão dada… Lado a
lado… Rumo ao local
Local com um laivo
fora do normal
Ouvimos as águas que
correm
Ouvimos os pássaros
que cantam
E que com a nossa
presença se encantam
Encantam mas jamais
se espantam
Por ser o encontro de
dois seres
Dois seres… com seus
deveres
Deveres de felicidade
Com sedes de
eternidade
Numa vivência,
repleta de especialidade
A vivência do amor
Do amor naquele cais
Uma zona como as
demais
Onde almejamos
demarcar
Onde ousamos querer
sempre guardar
O fascínio da nossa
união
O exaltar da nossa
paixão
Em cada beijo, em
cada olhar
Passam os tempos, as
horas dos homens
Avança o Sol, astro
dos comuns
Quando nos deixamos
ficar
Na calma daquele
lugar
Onde nos fomos
enlaçar
Numa mescla de
perfeição
Com os contornos
sentidos vividos pelo coração
Porque aquele é o
cais do amor e da exaltação
Aquele é o cais da
nossa consagração…
João Paulo S. Félix
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