Amor reconfortante…
Qual audácia de se
querer muito mais
De se querer muito
além
Que vontade se tem,
de feitos e actos especiais
Que jamais nos privem,
daqueles que não nos mitiguem
De almejar com
avassaladora ânsia
Algo encantado…
Dotado de uma intensa fragrância
Quer-se com a vontade
de quem rasga com impulsividade uma folha de papel
Miserável e vil
bocado de celulose, plenamente olvidável
Que desejo de se
cruzar montes e vales, ruas e fronteiras
Para sentir de viva
alma e de viva existência as emoções das paixões inteiras
Aquelas que não se
fragmentam, aquelas que não sofrem interrupções
Que vontade esta que
nos engole e devora
Por se querer viver
no aqui e agora
A força e a energia
do amor nesta hora
Mas algo se começa a
cogitar
Afinal… Afinal o que
é amar
Estranha interrogação…
Ainda mais quando se vê ao redor
Seres a trazer ao
mundo esse acto maior
Respiro fundo e abro
a janela que me traz
Algo que me torna
capaz
A encontrar as
respostas para estas minhas incertezas
Amor… Sentimento
pleno de purezas
Purezas e entregas a
mundanos caprichos
Caprichos de física entrega
e de pensamentos a voar
A voar… A voar para
ao lado de quem se ama, sempre se querer estar
Hum… Delicioso este
voo que se faz com intenção
De se pôr termo à
reclusão
Reclusão e cativação
Do ser na sua redoma
de individualidade e de incompletude
Ah!!! Amar com força
e coração é virtude
Amar sem medida é
atitude
Amar sem barreiras é
atingir a longitude
De se amar e se
querer cantar o amor
Sentimento e acto de
se querer muito bem
Àquele que nos faz
sorrir… Àquele que não nos detém
Quão evoluído é
sentir este esplendor
Esplendor que causa
conforto… esplendor de amor… causa de interior e reconfortante calor…
João Paulo S. Félix
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