Sindicalização no
amor…
Quis do meu mapa algo
erradicar...
Quis a algo me
mesclar, quis a algo me sindicalizar…
Quis pôr de lado toda
a quimera e todo o preconceito…
E pôr em evidência
algo cheio de reverência… Algo imaculado e sem defeito…
Quis poder ligar-me a
algo com muita convicção…
Quis-me ligar a um
sentimento… a um sentimento de unidade… a um estado de união…
Desejei muito privar
a minha humana criatura da privação…
Da privação e do
cativeiro onde estava feito solidão…
Quis ser diferente…
quis ser incoerente…
Correr atrás do prejuízo,
correr atrás do que me fizesse contente…
Quis pôr a minha vida
em cheque, quis lançar-me ao vento…
Quis lançar-me aos
mares, aos mares do contentamento…
Do contentamento das
infindáveis criaturas…
Aquelas que ousaram
partir para as aventuras…
As aventuras e as
emoções
Que se repletam de
sensações…
Quis poder a esse
patamar chegar
Almejei querer a algo
me sindicalizar
Sindicalizar, ficar
para sempre fiel
A um compromisso, a uma
missão, que não vem num jornal ou folha de papel
A um lançamento às
sortes sem torpes
Quis deixar-me ir…
voar e fluir
Sem fazer especial
enlevo de esperar pelo que está para vir
E quis nesta
expedição lançar-me com a minha própria motivação
De querer viver no
amor… de que querer render à paixão
À paixão que faz
levitar
Aquela que sempre que
ser poder presenciar
Na vida: naquela que
é nossa, na qual queremos poder deixar entrar
Alguém único, alguém
inolvidável, alguém especial
Alguém que nos faça
sorrir com simplicidade
Alguém que nos ouça
sem trazer vocábulos à liberdade
Alguém que nos
perceba com o olhar
Alguém… Um alguém tão
nobre que vamos querer sempre preservar
Preservar e amar
Sem tempo e ocasião
E fazer do amor a
confirmação
De que se viveu e se
quis viver
De que se quis, neste
palco de humanas criaturas, algo marcar
Marcar e perpetuar…
Sem idade, com
engenho, com sentimento e sem lugar…
Sem lugar mas com
intenção
De viver emoções que
brotam do coração…
João Paulo S. Félix
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