Thursday, April 4, 2019

Fio...


Fio…
Na vida da humana existência
Aquela em que vivemos a ciência…
Das cúmplices relações
Que geram sentimentos e emoções…
Esta é a oportunidade
De projetar para a eternidade…
A dualidade
De dois seres de especialidade…
Que ostracizam a idade
E outras quimeras de casualidade…
Para fazer foco no essencial
O amar o ser especial…
Aquele que nos completa
Aquele que nos deteta…
A tristeza no olhar
E a dificuldade no ato da voz a embargar…
Mas também é aquela pessoa
Que sente quando a felicidade ecoa…
Quando sente a nossa plenitude
E a nossa exponencial magnitude…
Amor…
Sentimento magno de esplendor
Ato de amar…
Ato que devia ser de imortalizar
E não ter fim com a lei da humana vida…
Quando há física separação e ficando a ferida
Dos tempos velozes que passaram…
E dos momentos que voaram
Os quais não se desfrutaram…
Nesse sentido surge um apelo
Que se viva o estádio mais belo…
Do amor feito de ternura
Com cumplicidade de doce candura…
Com a certeza de certeza no beijar
E a estabilidade no ato de envolver e abraçar…
Porque o amor é união
De pensamento desejo infinita paixão…
Para viver este sentimento até à exaustão
Este amor agregador…
Que é deveras desafiador
Porque esse é o altivo desafio…
De viver o amor que une: que une por intermédio de um fio…

João Paulo S. Félix

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