Tuesday, September 2, 2014

Uma confissão emergente... Ódio à noite existente...


Uma confissão emergente… Ódio à noite existente…
Uma confissão há a ser feita: Odeio a noite e o que ela representa…
Odeio a noite porque ela me impede de te sentir
Odeio a noite porque ela me proíbe de te ouvir
Devasso a noite por ela nos exigir o dormir
Porque existes noite malograda?
Porque nos apartas da pessoa amada
De a poder ter presente em cada instante
De a poder contemplar, em cada ocorrência do ser humano errante
Odeio a noite… a sua escuridão
Que leva ao grito do coração
Pela vontade da exaltação
A cada segundo, a cada fracção
Da paixão e de amor maior
Máximo e dotado de imenso esplendor
Que os ponteiros avancem até ao sol raiar
Porque com ele, sei te poder amar
Em cada aurora do novo dia
Com fulgor, sentimento, pujança e energia
Que fabuloso sentimento este que cruza a noite odiada
E que nos faz desejar a luz… a luz da pessoa sublimada
Tu que és princípio e centro da Humanidade
De quem ama e te sente como ninguém
De quem tudo faz… de quem a nada detém
 De querer ao mundo revelar
O amor de fascinar
Que vem para ficar: ficar e perdurar
Perdurar, unir, batalhar e consolidar
A cada novo dia… e em cada confessar
Do ódio à noite escura, fria, soturna e melancólica
E da paixão à vida na sensação
Sensação e constatação
De amor expoente de exaltação
A um estado: estado de amor, desejo e paixão…

João Paulo S. Félix

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