Outono de sentimentos…
Implanta, meu amor,
dentro de mim
A tua essência: a fragrância
do teu jardim
Do teu jardim onde me
deleito ao entrar
Entrar e no qual
desejo sempre mergulhar
Em ti… na tua beleza,
no teu charme
Deixa-me quebrar
todas as barreiras e proceder ao teu desarme
Deixa-me te manietar
E em mim te
aprisionar
Do modo que tu me
aprisionaste
Desde o primeiro
momento, desde o primeiro olhar
Aquele que me fez a
ti me querer entregar
De corpo e alma para
juntos uma oração criar
Tão sagrada quanto
profana
Tão sagrada pela
beleza da manifestação do que se realiza
Tão profana, como o
acto corporal que se idealiza
Deixa-me em ti poder
viver
Deixa-me de ti poder
alimentar e beber
Neste momento sempre
especial
De uma outonal
estação com toque invernal
Deixa-me dar-te a mão
E te pedir: fecha os
olhos e deixa evoluir a emoção
Que nos fascina ao
respirar
Que nos asfixia ao
beijar
Deixa tudo se poder
manifestar
Deixa até as folhas
das árvores se poderem precipitar
Mas jamais digamos
que não e deixemos sucumbir
Aquilo que nos veio a
unir
A paixão e o amor
Um sentimento
infernal e cheio de valor
Um valor imensurável
Uma valia incalculável
Para se poder viver
no outro por todo o tempo
O tempo do nosso
conhecimento
Como carnais e vivas
criaturas
Que tendem neste
mundano espaço seguir… as suas enormes aventuras…
João Paulo S. Félix
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