Perfeita sublimação...
Cai a noite na estação
Que nos recorda com as temperaturas o verão...
Que já lá vai setembro
Mês que ainda relembro...
Cai a noite com serenidade
Seja no campo, vila ou cidade...
Ouço da natureza o seu ralho
Aquele que se ouve em qualquer atalho...
Cai a noite e já é noite envolvente
E tendo a recordar com sorriso contente...
E deveras comovente
Nesta noite trivial..
Algo intenso, mágico e quase surreal
Algo vivificante...
Algo intrigante
Algo que chega a ser eletrizante...
Um estádio de plenitude
Que é certeza que não ilude...
Um estádio de elevação
Que faz pulsar o coração...
Um estádio de cumplicidade
Vivido e sentido até à saciedade...
Em divinais ósculos e em infernais abraços
Que são muito mais do que amassos...
Que são amores nos regaços
O amor dos amados...
O amor que faz viver
O amor que tudo faz acontecer...
O amor que é do Homem amanhecer
O amor que é constante rejuvenescer...
Em cada carícia e ternura
em cada cópula da intensa loucura...
Amor é a banalização
Da idade ou da vil humana condição...
Porque amor...
És causa de todo o esplendor
Porque tens no humano ser efeito curador...
Curador e reparador
Porque dás forças e coragem...
Para remar e a dois querer ir até à outra margem
Amor que da História és altivo legado...
Para ser vivido e exacerbado
Amor que és sentimento inacabado...
Tu amor és infinita consolação
Amor tu és: Perfeita sublimação...
João Paulo S. Félix
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