Amar o amor...
A vida feita de desafios
Em que toda a existência está por fios...
A vida é a arte de arriscar
Tentar e concretizar...
A vida é a ciência do querer
Para com um sorriso se poder padecer...
Com a obra edificada
Com a presença perpetuada...
A vida é a arte do sentir
Algo que nos faz sorrir...
É a arte do sonhar
Em quem nos faz suspirar...
E os pés do solo levantar
Para voar...
A vida é o cristalino ato de existir
Com a noção presente do que está para vir...
Com noção do passado e a sua sagração
Algo pleno, bom e doce de coração...
Algo sentido que em nós vai
Sentido com olhares de “ so do i”
Em que se agiganta o amor
Esse sentimento magno de fervor...
Que muito obstáculo superou
Algo que no mundo dos demarcou...
Dos caras pálidas de cinzenta expressão
Que passam na vida por toda a solidão...
Com os queixumes e lamentação
De terem sido sempre indefinição...
Porque assim sem norte
Vivem a vida da pouca sorte...
Sem a essência do essencial
Do que é realmente vital...
O sentimento consagrado
De beijos lambuzados...
Com descrição ou mais ousados
Em público ou em privado trocados...
E que são o rastilho
Para incendiar todo o trilho...
Que torna lânguidos os nossos desejos
Em suspiros e gemidos...
Fadados e demarcados
Que nos tornam seres sagrados...
Por sermos seres de perfeição
Que juntos assumimos nobre missão...
De viver até à exaustão...
O desígnio de algo de elevação e esplendor
O ato de fervor: o ato de amar o amor...
João Paulo S. Félix
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