Vivemos os tempos da modernidade
Os tempos do digital e da virtualidade...
Estamos a viver o tempo contemporâneo
Onde nada é quimera ou instantâneo...
Vivemos os tempos da pandemia
Que toda a Humanidade arrelia...
Arrelia, apoquenta e a deixa em polvorosa
Uma Humanidade valorosa
Vivemos tempos da História...
Que nos fazem voar na memória
A voar para o ontem no hoje da jornada...
Para recordar a palavra vociferada
E a candura desejada...
Pensar hoje como ontem
No sentimento que não detém...
No estado de máximo fervor
Um clima de esplendor...
Que nos quita a dor
O estádio de amor...
Ah o amor... Que valor
Que privilégio poder-te sentir...
A pulsar e a emergir
emergir para despontar...
Os sentidos e o sol do madrugar
Para algo de fascinar...
Para o beijo ambicionado
Para a entrega no sexual fado...
Que faz soltar gemidos, fluidos e vontades
De viver tudo isto e todas as verdades...
Que se prometem no intenso ato da cumplicidade
Do sentimento sem lugar e sem idade...
Um sentimento sem cor ou partidária manifestação
O amor: que nos faz levitar...
E numa outra órbita entrar
Com aquele ser amado...
Que nos faz sentir Deus predestinado
Para algo de condição especial...
Para o amor de perfeição real
Para algo que nos cura e da alentos...
Para vivermos a felicidade dos sentimentos...
João Paulo S. Félix
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