Wednesday, July 31, 2019

Envolvência...


Envolvência…
Respiramos para ter a certeza
De sentir do oxigénio a sua pureza…
Respiramos para existir
E tudo poder surtir…
Respirar e tudo tatear
Para se saber pelos sentidos chamar…
E com eles espraiar
Olhamos…
Quem amamos
E quem desejamos…
Para beijarmos
Para com braços envolver…
Em abraços de amanhecer
Que venham dar a conhecer…
Os sentimentos sentidos
Feitos pensamentos desmedidos…
Há a necessidade vital
De lhe dizer o quanto é especial…
E na nossa existência
O quanto nos faz viver a sua essência…
Porque basta pensar
Para sorrir e o pensamento voar…
Porque há explicação inexplicável
Esta deste estádio admirável…
O de amar
Amar e desejar…
E de o aroma do outro bastar
Para nos acalmar…
Acalmar e ânimos serenar
Porque o outro é a pedra filosofal…
Para viver algo intenso fora do normal
Porque é assim exponencial…
O sentido que nos dá o amor
Esse sentimento de magno esplendor…
Um sentimento vivo feito existencial ciência
Um sentimento de vida: o sentimento da envolvência…
João Paulo S. Félix  

Tuesday, July 30, 2019

Fascínios do amor...


Fascínios do amor…
Acorda-se para se viver
Aquilo que no dia tenderá a acontecer…
Por entre os roteiros delineados
E os acasos abraçados…
A essência da humana existência
É esta da excitante influência…
Em estádios de humor
Em sentimentos de elevador valor…
Como os que se sentem no beijar
Ato maior de desafiar…
A humana lei da solidão
E cortar as amarras da solitária condição…
Beijar para expressar
O que as palavras poderiam vir a não conseguir alcançar…
Porque há atos maiores do que os dialetos
Porque há sentimento maior na doçura dos afetos…
Porque há na vida soberanas realidades
De ser pirómanos de almas e vontades…
De inflamar desejos, corpos e excitações
Tudo fruto de requintadas sensações…
Que são ponto máximo dos sentidos a apurar
E que os sentidos tendem a exponenciar…
A cópula, a cumplicidade a sofreguidão
Muito mais do que nos beijos ou abraços de coração…
Mas ir mais além
E alcançar o que a intimidade não detém…
Mas deixa fluir
E tudo in natura deixar surgir…
Para se deixar seduzir
E se poder consumir…
Assim como a chama consome a cera
Cera da vela que ilumina e gera…
Maior e altivo clima de intimidade
Para nos fadar como seres de eternidade…
Nos intentos do consumir e consumar
Os sentimentos que nos vieram a mesclar…
Unir e fazer amar
No sentimento de alvor…
No sentimento e nos fascínios do amor…
João Paulo S. Félix