Apalpa-me com o coração...
Vem na nossa sedução
Tocar cada recanto meu, minha devoção...
Sim, tu que amo sem censura
Tu ser que eu amo com bravura...
Vem: sente-me e vem-me dominar
Com o toque, os beijos e o ato de abraçar...
Vem amor para o ato de amar
E sente os meus seios...
Doces, perfeitos e macios
Aqueles que têm história...
E pedaços da memória
Porque neles há um nódulo...
Que se sente sem se carecer do óculo
Algo que é da besta
Mas não é desta...
Que a besta tem festa
Porque posso até sem peito ficar...
Mas na vida irei triunfar
Porque posso tem um gládio...
Que transforma a minha vida num estádio
Onde vencer é imperial...
Onde a vitória será especial
Para ter...
Acesso a um novo amanhecer
A cada novo dia...
De infernal correria
Para conquistar...
O ingresso para na nau da vida viajar
E nela tudo de bom saborear...
Porque esse caranguejo
Não cumprirá o seu desejo...
Porque no meu ser mando eu
Com o destino que irrompeu...
Aquele destino para sorrir
Para doce brisa sentir...
E para saber
Que me amas em cada anoitecer...
Mesmo que exista a física distância
Que se tolda de irrelevância...
Porque importa a ânsia
Que temos de almejar...
Mais vida para o ato de cortejar
Para a cópula, para a cumplicidade se espraiar..
E do amor reféns nos colocar
Porque esse é o essencial...
Da nossa vida real
Que vivemos e queremos...
Porque quero
Quero e espero...
Com sede, com tempo e até à exaustão
Para um repto: apalpa-me com o coração...
João Paulo S. Félix
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