Eterna devoção...
Quando fecho os olhos do corporal elemento
Para fazer algo que causa alento...
O ato de te ver
De te sentir e florescer...
Para na tua presença renascer
Para em ti me fortalecer...
Porque posso contigo não estar
Mas sei que posso sempre te encontrar...
Em mim
Meu infinito jardim...
Para em ti me revigorar
Para te amar e me amar...
Porque é o ato de te bem querer
Que a paz me tende a envolver...
Como o nosso beijo trocado
Como o nosso olhar destinado...
Como as nossas bocas com lábios cerrados
Como os abraços que alavancam...
E agigantam
Para a humana jornada...
Porque eles servem de coordenada
Para o norte da felicidade...
Aquela que vivemos sem idade
A felicidade destinada...
Por nós querida, desejada e ambicionada
Porque és quem sempre esperei...
Porque és quem sempre sonhei
Para fazeres de mim rei...
O monarca do reino da plenitude
Onde vivemos em altiva magnitude...
Onde juntos voamos a grande altitude
Com cumplicidade...
Aquela que não se quer com banalidade
Porque o sentimos vem com seriedade...
Do nosso coração
Que pulsa até à exaustão...
Quando o outro tende a reencontrar
E a querer eterna amar...
Porque este é o estádio bem viver
Porque esta é a razão do nosso acontecer...
Para viver este manancial
Sem guião, a seguir o sentimento especial...
Que nos funde
Que nos mescla e confunde...
Para viver este sentimento muito mais que paixão
Para viver a nossa... Eterna devoção...
João Paulo S. Félix
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