Amanhecer...
Quero poder todos os dias despertar
Despertar e poder, em júbilo, alvorar...
Poder a cada manhã um cântico entoar
Uma melodia de amar...
Vinda do coração
Esse lugar de perfeição...
Esse lugar
Onde te venho a lembrar...
A ti doce esperança
De uma existência de bonança...
Com arrojo e confiança
Contigo amor...
Quero regar a nossa flor
A mais bonita do jardim...
Aquela regada com a água sem fim
Uma água de afetos...
De ternuras e de gestos
Uma água de pensamentos...
E de constantes ensinamentos
Vindos dos nossos viveres...
Do nosso fazer acontecer
E como dele há saudade...
Num tempo feito eternidade
Porque contigo há tempo a congelar...
Para o nós se evidenciar
Para nos marcar...
Para cada momento recordar
Porque és...
As meias invisíveis dos meus pés
A encaminhar...
Cada rumo e cada direção
Com arte, arrojo e motivação...
Porque contigo sou herói de altiva condição
Porque a teu lado há derrube da solidão...
Porque não há muito a elencar
Porque o que se sente é o simples ato de amar...
De amar, de pensar e mesmo que em silêncio acalentar
Acalentar no incessante ato de orar...
Orar para sublimar
E há divinal condição exponenciar...
Quem nos faz tudo sentir
Quem vem a ser o nosso doce sorrir...
Quem vem ser a nossa leve pureza
Quem é para sempre a certeza...
De querer morrer
Para o escárnio e mal dizer...
Morrer para a solitária condição
E sempre estar mão na mão...
Com alguém: aquele alguém de sagração
Porque te amo e sempre to vou dizer...
Porque és tu razão: do ato do meu amanhecer...
João Paulo S. Félix
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