Raios das brisas dos
amores…
Dia tórrido a findar
E nele a escrita a
inquietar…
Para a ela voltar
Para dela servo ser…
E algo fazer
acontecer
No que diz respeito…
Ao texto feito
pretexto
Para algo cogitar…
E sinto uma brisa a
murmurar
Com a suavidade do
vento que acalma …
A infernal
temperatura que turba a alma
Então vou começar…
A deixar os dedos o
teclado manipular
E ser dessa brisa o mensageiro…
Dos lugares onde
passou
Dos portos onde
atracou…
E onde vislumbrou
Monumentos de rara
beleza…
Fauna e flora plenas
de pureza
Mas algo quer que eu
exalte…
Algo que toca
arrebate
O sentimento
motivador…
Que quita todo o
ódio, mácula e cria fervor
Um sentimento encantador…
Pleno de envolvente
esplendor
O sentimento real do
amor…
Aquele dos beijos e
dos abraços
Dos acasos a
compassos …
Dos sorrisos puros e
dos amassos
Das palavras e dos
atos de desejar…
Das verdades ditas,
escritas e feitas com o olhar
Dos encantos e dos
espantos…
Dos pensamento
ininterrupto
De algo fiel e nada
corrupto…
De um sentimento que
nos exalta
Sentimento dotado de
magia e exuberância
Porque amor é
daqueles sentimentos que desafiam a ciência…
Do exato e do
concreto
Porque o amor não é
discreto…
Porque o amor é alvor
Da alma que se quer
sem dor…
Amor explanado nos
seus odores
Neste fim de tarde
com os raios das brisas dos amores…
João Paulo S. Félix
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