Verão ardente…
Noite quente a escaldar
Que até o ar fazes
queimar…
Noite infernal
Que para o descanso
és letal…
Que fazes da água
manancial
Necessário e vital…
Para a noturna maratona
suportar
E a noite avança sem
parar…
E o relógio não
suspende
A sua atividade que
surpreende…
E nesse avanço
Vou lançado em lanço…
Para o debate colossal
Com as temperaturas que
invadem Portugal…
E as indago do seu
intento
O porquê de tanto atrevimento…
E depois de tanta insistência
À resposta chego com
reverência…
O motivo é a inveja
Inveja que solfeja…
De uma temperatura
maior
Gerada por algo
superior…
Algo: um sentimento:
o amor
E começou a desvendar…
Com ranger de dentes a
devassa do amar
Amar e ser amado…
Desejar e ser desejado…
Que faz os humanos corpos
inebriar
E a vulcânicas
temperaturas chegar…
No sôfrego ato da
entrega
Ao amor que não se
nega…
Que faz gemer,
suspirar e salivar
Que faz beijar,
abraçar e orgasmar…
E a juras de eterno
amor soltar
Porque assim para
sempre se quer estar…
E isso vem no infernal
verão gerar
Sensação de mal estar…
Porque por mais que possa
queimar
Jamais os calcanhares
do amor vai alcançar…
Porque amor é estádio
superlativo
Que faz do Homem ser
ativo…
Ativo e radiante
Em toda a estação: em
todo este verão ardente…
João Paulo S. Félix
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