Mãe...
Se tu soubesses do meu cansaço
Se tu soubesses tudo o que passo...
Se tivesses conhecimento
De todo o meu humano sofrimento...
Se tivesses saber
De tudo o que me tende a acontecer...
Ai mãe... Mas depois caio na real
Porque tu... Tu és ser especial...
Tu que me conheces como ninguém
E sabes todo o acontecimento que me advém...
Tu doce mãe, que não sabes adormecer
Quando o teu filho vem a adoecer...
Tu que não sabes o que é descansar
Quando o teu filho sai sem hora de chegada relatar...
E enquanto ele não chegar
O teu coração pequeno vai ficar...
Ai mãe, meu doce e terno ser
Que bom seria nunca teres que eternamente adormecer...
E comigo pudesses ficar
Para sempre te confiar...
Cada momento
Cada acontecimento...
Tu mãe que és ser de amor
Tu ser de imensurável valor...
Mãe bela e formosa flor
Mãe sol e humano calor...
Mãe ser de colo terno e bondoso
Mãe, ser fraterno e sempre valoroso...
Mãe que vontade tenho de que fosses imortal
Porque morro por dentro só de pensar em tal...
Mãe... Doce ser
Que me fizeste o mundo conhecer...
Que me deste o leite para me alimentar
Mãe que vontade de um pacto efetuar...
E fazer cada hora prolongar
Cada dia não ver o fim a chegar...
E sempre contigo estar
E em ti e no teu abraço...
Recolher forças para vencer o cansaço
Mãe terna de coração...
Quanto amor te tenho sem exaustão
Mãe: poema sim fim...
Mãe: obrigado pelo teu sim
Para eu viver, para eu acontecer...
Para viver: para te conhecer
E poder amar...
E garantir
Que sempre estarei para seguir...
Cada passo e cada momento
Para o dia da mãe: ser eterno e não só um mero acontecimento...
João Paulo S. Félix
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