Saudade, saudade...
Quanto de nós
É medo de estar sós...
Quanto em mim
É vontade de ti: flor do meu jardim...
Quanto do meu dia
É tua motivação: minha alegria...
Quanto do meu existir
É vontade de não desistir...
De viver
De não querer falecer...
Quando o que mais desejo
É de ti: o teu beijo...
Que venha a ser uma bússola de compasso
Que me venha a indicar a estrada de cada passo...
Quanto de mim é frenesim
De quando não te tenho para mim...
Quanto do meu existir dou ênfase na temática
É vontade de contigo abolir a matemática...
Porquê? Porque ela é plenitude de problemas
E contigo quero somente a simplicidade sem esquemas...
Quero a doçura da música em cada tema
Quero contigo fazer da felicidade nosso lema...
Quero contigo poder edificar
O nosso castelo para o momento de amar...
Para o acaso sem ocaso
Para vivermos o nosso caso...
Caso sério e febril
Que nos faz ficar a mil...
Que nos faz o outro querer
Devorar, degustar e remexer...
Sentir o toque, o gesto, o pecaminoso olhar
Aquele que vem para nos aglutinar...
Um olhar avassalador
Que mostra o ardente amor...
Aquele sentimento no qual
Nos fadamos para sermos algo de especial...
Amor...
Sentimento com fulgor
Com vontades
Com maldades de trivialidades...
Amor de intenção
Que nos leva a cair na deliciosa tentação...
Amor de plenitude
Que nos faz encontrar no outro completude...
Amor: sentido exato, não desilude
Amor: sentimento firme: de gesto, ternura e atitude...
Amor: sentimento
Causador do meu contentamento...
Amor que nos afasta de toda e qualquer maldade
Porque: meu amor, quando não estás, eu sinto: Saudade, saudade...
João Paulo S. Félix
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