Nas entranhas do amor...
Sou levado a penetrar
Em mim e mergulhar...
Para me ouvir
Para comigo reunir...
E poder no silêncio da multidão
Levar a efeito nobre missão...
Aquela de me definir
E saber que porta devo abrir...
Reuni com a minha alma
Aquela que me serena e acalma...
Ouvi de forma vociferada
A vontade pela alma proclamada...
Para ser eu mesmo
Ser eu mesmo: ser supremo...
Em vontade de determinação
Em anseio de coração...
De ser feliz e sorrir
De deixar emergir...
As forças ciclópticas
Que jamais são vencidas...
E jamais são demovidas
E que são avassaladoras...
Forças que acasalam com vontades
De amores de liberdades...
De hormonas e realidades
Sem olhar a lugares ou idades...
E nessas vontades
Realizar imorais atrocidades...
Em sexuais práticas de exaustão
Que nos coloquem a ser motor de combustão...
Em atividade constante e sem cessar
Porque somos ser a fervilhar...
Porque somos desejo
De muito mais do que o ordinário beijo...
Porque queremos a imortalidade
Feita cópula de cumplicidade...
Realizada com arte e engenho
E com dimensão sem tamanho...
Porque queremos do amor a totalidade
Porque queremos do sentimento a realidade...
Porque almejamos o outro completar
Em jogos de sedução a realizar...
Porque queremos o frenesim
E poder sempre dizer sim...
Ao amanhecer apaixonado
Ao acordar amado e desejado...
E com vontade de viver
E sem ensejo de desvanecer...
Porque tudo sentimos com fervor
Quando é sincero... Quando está... Nas entranhas do amor...
João Paulo S. Félix
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