Travessias...
Na serenidade da confusão
Em que está a humana inquietação...
Dou por mim a água beber
Para hidratado me manter...
E tentar
Do mundo me afastar...
Para poder escrever
Para algo fazer acontecer...
E no meu espaço estou
Onde tudo começou...
E todos os sentimentos despoletou
Aqui onde sonhar...
É ato a comandar
As vontades de concretização...
Do que nos impele o coração
Esse lugar feito nação...
Com um poderoso governo de ação
Porque nele reside a razão...
Que traz ao intelecto mais do que perceção
Dos caminhos a trilhar...
Para a felicidade encontrar
É não olhar...
Para traz e para o que magoou
E agarrar ao que de feliz ficou...
E desses fragmentos
Fazer pedaços de fermentos...
Para serem motivação
Para viver o sentimento da paixão...
Que une e dá vontade de não exaustão
Um sentimento maior de sublimação...
Vem amor à minha vida
E põe de parte cada ferida...
E cada dor de terna mágoa
Vem ao meu ser e o mesmo coroa...
Com a arte e engenho
De passar à ação o mais perfeito desenho...
Que não é de Da Vinci, Miró ou Picasso
Mas um desenho perfeito: perfeito em amasso...
No amasso de duas vidas e corações
Que colocam ao largo as desilusões...
E que se unem em gestos e olhares
Nos beijos e nas juras que se tendem a trocar...
De eternidade sem fim
E do nada se deu razão ao sim...
A um sim de alma
Um sim que tudo acalma...
Um sim de unidade
Para o amor ser plena realidade...
E ser feito contra todas as ondas e maresias
Um amor a dois... Pronto para todas as travessias...
João Paulo S. Félix
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