Isolamentos de inspiração...
Isolado numa dimensão
Onde penso até à exaustão...
Onde sou rei e senhor
Onde cada sonho ganha cor...
É neste momento e ocasião
Que pratico a nobre ação...
De divagar
E aos pensamentos me entregar...
E deixar fluir
Assim como tudo que tende a surgir...
Na humana existência
E em tudo deixar sabor e a sua essência...
Porque começo no silêncio
Que idolatro e reverêncio...
A ouvir algo interior
Algo sagrado e de imensurável valor...
O coração
Esse elemento de coroação...
Que falou
E o meu ser escutou...
E docemente
E fervorosamente...
O ouvi falar de amor
Do sentimento maior...
Que mescla e une
Que faz viver e que coloca imune...
Quem ama aos males do mundo
Lugar de danos causados pelo ser imundo...
E sigo mais longe na audição
E recordo com devoção...
Cada acontecimento narrado pelo coração
E cada palavra, jura e compromisso de missão...
Feito no ato de amar
E que se quer honrar...
Porque amor é altivo pedestal
Onde só está quem é especial...
Amor que pelo cárdio elemento és falado
E por mim idolatrado...
Porque, amor... meu amor
És o norte da direção do meu vapor...
Sim do vapor que sai nos suspiros da saudade
Do vapor que se exalta na cumplicidade...
E se verte em suor de entrega e paixão
Em frenéticos atos de exaltação...
Porque amor és e sempre serás
Porque em mim o teu nome sempre ecoarás...
Porque és o garante
Da minha vida não ser errante...
E de termos que viver o amor: o sentimento do coração
Lembrado por mim nos isolamentos da inspiração...
João Paulo S. Félix
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