O beijo ainda não dado...
Hoje vociferam
E dizem com a mesma adrenalina com que aceleram...
Que hoje é o dia do beijo
E eu... Sou levado pelo desejo...
De escrever sobre tal
E no isolamento me libertar e falar de algo tão especial...
Do sublime ato de beijar
De beijar com o sentimento que nos vem a tocar...
E para sempre marcar
E garantir...
Que estamos a beijar num ato de deixar fluir
E tudo fazer surgir...
No amor que nos tende a unir
E fundir...
Numa única criatura
Que fluidos troca na candura...
E ternura de óscular
E mesmo assim tentamos sempre agigantar...
Agigantar e beijar como nunca antes
Beijar com sentimentos nada vacilantes...
Beijar com o coração
Aquele que tem a certeza da união...
E não mais deixar
Quem nos vem a marcar...
E tudo para nós significar
Porque no amor, se geram confirmações...
De certezas e calmia de inquietações
Porque é no amor e no beijar...
Que tendemos a serenar
Pensamentos menos felizes...
E deixar que sejamos mais do que aprendizes
Que sejamos mestres na ciência do amor...
E tudo fazer com esplendor
E com vontade de demarcar...
O nós na sociedade em que viemos a habitar
Em que façamos do nós...
Certeza de jamais estarmos sós
E criar histórias como os nossos avós...
E amar até honrar os ancestrais
Que fizeram dos beijos atos colossais...
Atos que curam feridas
Atos que elevam almas perdidas...
Beijar
Até a lágrima teimar...
Aparecer e pontuar
Com a certeza do ato que se está a efetivar...
Porque será a lágrima da verdade
Aquela que nos confere a confirmação e a seriedade...
De estarmos a beijar quem queremos
E escolhemos para o ato de envelhecermos...
E querer sempre num ato de loucura e ousadia exacerbado
Viver mais um dia... Para... O beijo ainda não dado...
João Paulo S. Félix
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