As coisas da felicidade...
Na noite e na sua calmaria
Dou por mim na doce monotonia...
A pensar
A pensar e a divagar...
Em tudo e em nada ao mesmo tempo
A pensar no caráter efémero do viver...
Pensar no quanto tempo a vida tende a perder
Nas quimeras e nas coisas menores...
Que causam angústias e dores
Pensar no caráter frágil do existir...
E em como tudo poderia servir
Servir para motivar...
Motivar a viver e a acordar
A poder a vida saborear...
Em como tudo o que o coração sente
Poderia servir a simplória gente...
A sentir que é importante
E verdadeiramente vivificante...
E pensar como seria perfeito
Ler a vida nos detalhes do defeito...
Em como seria fascinante
Viver o que se sente de forma apaixonante...
Apaixonante como o amor
Sim esse sentimento de magno valor...
Que cura a ferida e a dor
Um sentimento de majestade...
Que traz à luz a realidade
De algo tão doce e suave...
De algo que serve
Serve a finalidade mais altiva...
De fazer a pessoa sentir-se viva
Viva: amada...
Amada e desejada
Desejada e pensada...
Por alguém: a criatura sublimada
A que se ama...
A que inflama
As nossas noites de sonho...
E todo o dia seja ele de sol ou tristonho
Porque amor é sentimento de reparação...
Da ferida maior a habitar o coração
Porque o amor é sobre a vida e a arte de viver...
Porque o amor é a vontade de não querer morrer
E viver a felicidade...
Sem lugar idade ou casualidade
Viver as coisas belas que há no mundo...
Que são origem de sentimento profundo
Porque o amor é sobre a vitalidade...
De querer algo viver para a eternidade
E é sobre as coisas... As coisas da felicidade...
João Paulo S. Félix
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