Quando a noite cai...
Quando a escuridão
Nos mostra nova dimensão...
Nova realidade
Com nova adversidade...
Quando a luz dá lugar ao escuro
Quando a barulho dá espaço ao silêncio de um muro...
Quando vem a noite ao nosso dia
E o calor dá espaço à temperatura fria...
Quando somos à reclusão convidados
E ao pensamento desafiados...
Múltiplos temas murmurados
São soltos e revoltos...
Pelo cérebro ganham propriedade
Para ditar a agenda como severidade...
E serem a realidade
A ser encarada...
A ser escalculizada
E o intelecto...
Solta altivo decreto
Quero falar de amor...
Desse sentimento desafiador
Que torna o ser competidor...
Para fugir da dor
E conquistar refúgio consolador...
Em alguém
Que ao coração convém...
Para o ser nutrir
Nutrir e fazer sorrir...
E dar a tudo sentido
Sentido de felicidade...
Sem idade ou tonalidade
Para ser simplesmente amor...
Esse sentimento reparador
De toda a ferida e mágoa...
Para ser um presente de realidade boa
Que seja inspirador...
Que seja sentimento de fervor
Para logo pela manhã ser vivido...
E ser dito e mil e uma vezes repetido
Num doce alvorar...
E dizer que no ser amado se esteve a sonhar
A sonhar e a pensar...
Para do pensamento
Ser firme presença de contentamento...
Porque quando é amor: nada subtrai
Quando é verdadeiro sentimento: nada distrai...
Quando se vive amor: é sentimento que não se vai
Porque quando é amor que supera todo o ai
É estádio presente...Quando a noite cai...
João Paulo S. Félix
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